sábado, 14 de novembro de 2015

[Eu Curti] Marte e Vênus - Paula Pimenta


Homens são de Marte, mulheres de Vênus? Nunca acreditei muito nesta história. Fora as diferenças anatômicas, acho que, na essência, todo ser humano é igual e cada um é diferente. Todos sentem fome, calor, ciúme, carência, choram, amam... cada qual do seu jeito particular. Dizer que vivemos em planetas diferentes é generalizar, é acreditar que existem apenas duas personalidades no mundo: o time masculino e o feminino.
Me considero diferente de qualquer outra mulher, odeio ser comparada, colocada em um balaio no meio de todas as outras. E acho também que cada homem é único, mesmo que ele tenha um irmão gêmeo. Por isso, tento não ficar prevendo o comportamento das pessoas, visto que elas podem ter reações diferentes das que eu imaginei. Mas, confesso que, em certos casos, me sinto tentada a pensar que é mesmo sempre igual.
Relacionamentos amorosos. É incrível como as histórias se repetem. Minha tia já dizia: " - Homem é como cachorro. Quando você quer que eles entrem, eles querem sair; se quer que eles saiam, eles querem entrar. Quanto mais você corre para eles, mais eles correm de você. Se você foge, eles vem correndo atrás". Devo admitir que ela tem uma certa razão... qual mulher nunca passou pela situação de ter aos seus pés um cara por quem não estava interessada, resolver lhe dar uma chance e, nesse exato momento, ver ele sumir como que por encanto? O contrário também sempre acontece. Você está super apaixonada. Todo mundo percebe, principalmente o seu eleito. Quando você perde as esperanças, desiste e pára de dar bandeira, ele te liga, do nada. Parece magia, mas não é. É apenas uma característica do sexo masculino: a emoção da conquista.
Comecei a reparar e concluí que nesse setor somos mesmo diferentes. Geralmente, quando nós, mulheres, deparamos com a paixão da nossa vida com uma menina, nossa primeira reação é desinteressar. "— Se ele já tem namorada é sinal que o coração dele está ocupado, deixa eu sair de fininho que eu estou é fazendo papel de boba". Pelo menos é assim que eu penso. E achava que eles também agissem assim. Até que passei por isso há alguns anos e percebi que foi o primeiro dia em que um certo moço, que eu estava interessada há séculos, me notou. Eu estava acompanhada em uma festa e vi que ele me olhava sem parar. Ele me telefonou no dia seguinte e não sossegou enquanto eu não aceitei sair com ele. Fiquei impressionada. Eu nunca teria a ousadia de convidar alguém pra fazer qualquer coisa, sabendo que ele já está comprometido. E foi aí que eu fiz uma pesquisa com todos os meus amigos homens e soube que realmente eles olham a menina com outros olhos, maiores, quando percebem que alguém chegou na frente deles. Já as minhas amigas mulheres, pensam como eu. Evitam ao máximo confusões sentimentais e preferem procurar outro, em vez de entrar numa disputa com a namorada do rapaz. Mesmo que doa para esquecê-lo. Mesmo que a tal namorada não seja páreo.
É certo também que, se prestarmos mais atenção nas atitudes que já tivemos ou que tiveram conosco, é fácil distinguir o que dá certo do que dá errado. Homens: experimentem mandar flores para uma menina. Ela irá te olhar diferente a partir de então, mesmo que você não a interesse de jeito nenhum. Mas pelo menos você vai passar a imagem de moço sensível, "do tipo que ainda manda flores" e ela vai fazer tanta propaganda para as amigas, que pode ser que alguma delas, mais romântica, se encante por você. Mulheres: tentem não retornar o telefonema dele no mesmo dia. Sei que isso é difícil quando tudo que você mais quer no mundo é conversar com ele, mas espere um dia ou dois. Se ele não telefonar antes, de novo, pelo menos estará super ansioso quando você ligar de volta. Vocês notarão, eu garanto.
Feministas de plantão, não me condenem. Apenas estou divulgando o que sempre deu certo para mim. Tendo em vista que todas as mulheres são iguais e que os homens sempre agem da mesma maneira, isso também pode funcionar com outras pessoas. Estou contradizendo o que eu disse no primeiro parágrafo? É. Realmente o melhor é que me exilem para Vênus. Mas, por favor, deixem que eu leve junto o meu celular. Quando ele me ligar de Marte, quero poder ter de onde retornar a ligação. Um ou dois dias depois.


Paula Pimenta




sexta-feira, 13 de novembro de 2015

Reading Challenge: Minhas leituras #7


Boa tarde! Segue mais uma atualização das leituras do desafio Reading Challenge:



37º  Um livro de não ficção:


Título: O código da inteligência
Autor: Augusto Cury
Ano: 2008
Páginas: 239
Classificação:  4/5


Sinopse:

Neste livro, o Dr. Augusto Cury descreve de maneira instigante os códigos da inteligência. Esses códigos são capazes de estimular tanto jovens como adultos a libertar a criatividade, expandir a arte de pensar, desenvolver saúde psíquica e a excelência profissional. O autor também descreve as armadilhas da mente em que facilmente caímos e que podem bloquear a inteligência.

quinta-feira, 12 de novembro de 2015

Maratona Literária 24 horas: REVEZATONA.






Olá!!! Vamos participar de mais uma Maratona?

Desta vez a maratona começara ás 12:00 do dia 14 de novembro e terminará ás 12:00 do dia 15 de novembro (feriado). Consiste em um desafio de leitura intensa que ocorrerá durante essas 24 horas, e realizar a maior quantidade de leituras possível.